segunda-feira, 30 de junho de 2014

VAMOS RESPEITAR NOSSA MÃE TERRA E NÃO QUEIMAR LIXO!

A TODA A COMUNIDADE DA FAVELA DO SAPÉ E DA PONTA DA PRAIA- RIO PEQUENO-SAMPA








Eu não acredito na denúncia e muito menos na repressão e na violência das forças legais antes de um possível diálogo e possível conciliação com as lideranças positivas da comunidade e em busca de uma solução pacífica e racional.
A educação ambiental deveria ser uma matéria oficial nas escolas publicas (municipais e estaduais), pois a agressão ao meio ambiente e aceleração e efeito estufa e o inevitável aquecimento global. Pequenas ações e a busca de melhores soluções para o descarte do lixo, evitando queimadas desnecessárias e em épocas de muita pouca chuva e lixos sendo queimados em lugares inadequados e de forma totalmente irresponsável e sem qualquer consciência ambiental e respeito aos seres humanos e vizinhos que tem que conviver com a fumaça dentro de sua própria casa e respirar o ar ainda mais poluído.
Não será possível uma solução conjunta, racional e que não prejudique o já tão agredido e degradado planeta Terra, nossa nave mãe.
Uma boa tarde a todos e vamos refletir um pouco sobre ações que possam prejudicar a todos, inclusive a nós mesmos.

Prof. Marcos Aurélio

terça-feira, 10 de junho de 2014

O Paradoxo da história.



Vou contar uma história que embora os nomes não sejam os mesmos, mas sesta calcada e inspirada em fatos reais.
João do Gueto, mais precisamente de Itaquera, sonhava desde pequeno com uma piscina olímpica e de ao menos 50 metros, mas que era separada por entre gêneros, masculina e feminina, mas tudo não passava de um sonho de uma criança pobre da periferia que ao dormir sempre sonhava que podia voar e assim chegar a lugares nunca dantes imaginados.
Nascera na noite mais fria de 1963 e por coincidência numérica ou não depois de 20 anos, mais precisamente 1983, ingressou em uma Universidade pública de São Paulo, e para a sua grande surpresa, a piscina que em sonho imaginara existir era real e fazia parte do clube esportivo desta Universidade, mas ao contrario da separação entre homens e mulheres, a liberdade por ali era total, e lindas estudantes para seu deleite e quase como um colírio para seus inocentes e quase virgem olhares, nadavam nuas nas piscinas como se ali mesmo fosse o paraíso e o pecado ainda não existia. Eram tempos finais de uma ditadura militar e esta mesma Universidade pública, nem portaria sequer ainda tinha.
 A raia era frequentada por pobres moradores da favela ao lado que pescavam e nadavam na mesma, pois como já lhes disse, esta Universidade era pública, o que hoje, cercado por muros e fortemente militarizados e vigiados, já não mais o é, e o que era público se tornou privado e exclusividade das classes mais abastadas e ricas desta cidade.
O reitor na época que apesar de ter sido nomeado pela ditadura, dentro da Universidade agia como um verdadeiro democrata, E assim dizia, prendo e bato e irei fazer deste lugar uma verdadeira democracia, queiram ou não vocês. Prendiam e batiam apenas fora da Universidade e dentro dela reinava por incrível que pareça um clima de total liberdade e respeito aos estudantes.
Era um reitor dito por todos de direita, mas que tinha em seu nome a palavra Paz.
Bons tempos aqueles!
Mas um dia, quando a ditadura militar caiu, com a pressão de um grande líder sindical que desafiou a Lei de Segurança Nacional e inspirou a todos nós, estudantes, operários e camponeses a se organizarem e pacificamente lutarem contra um regime autoritário que já cumprira o seu papel e estava na hora de dar espaço a outros e de preferência não fardados;
Finalmente em 1985, caiu à ditadura miliar no Brasil e a Nova República apesar de ter a frente um presidente civil, não atendeu ao clamor do povo que desejava eleições diretas Já, mas por uma decisão de cúpula e das lideranças partidárias, a eleição foi indireta para presidente e a Nova República que estava nascendo, na verdade foi para nós, estudantes pobres da periferia e que necessitam morar na casa de estudante desta Universidade, pois seus pais eram de origem humilde e que não podia pagar a ele uma república particular e na época Itaquera era quase que tão longe e por deveras muito distante, não existia metro e o trem e o buzão, demoravam no mínimo duas horas para chegar e mais duas para voltar, ou seja, passava mais tempo na condução do que na faculdade.
E assim resolveu que desta maneira não dava não e aproveitou uma invasão, ou melhor, ocupação dos estudantes na moradia para fazer valer a justiça social e finalmente ter a sua parte no bolo,
De 1983 até a Nova Republica aprendeu mito estudou por demais e amou todas as lindas estudantes que pode conquistas, mas ei ai que chegou nuvens negras, anunciando uma tempestade de violência e terror que estava por vir.

Foi nomeado para reitor desta tal Universidade, um homem com passado de esquerda, mas que em pouco tempo mostrou a que veio, criando sua própria guarda pretoriana, como um tirano ou imperador romano e assim este mesmo iniciou um processo de militarização e privatização desta tal Universidade que deveria servir aqueles que como eu não podia pagar uma faculdade privada e que por ser um estudante comprovadamente carente necessitava morar nesta moradia para poder terminar os seus estudos.
E como todo gestor de origem e formação stalinista, iniciou um processo de expurgo e perseguição a aqueles que não rezavam o seu credo e nem ao ele diziam Amem e assim se fez uma reintegração de posse, militarizada e violenta e que penalizou este pobre professor que hoje sou, mas que lutou até o ultimo minuto por um dia ter acreditado que a democracia chegaria com o final do militarismo.
Doce ilusão de um inocente útil que um dia fui eu.
E para o mais engraçado desta história, hoje as vésperas da Copa do mundo São eles os militares de antes, mas que hoje para mim é o que sempre acreditei quando de menino, nosso glorioso exército nacional e através de uma presidente legitimamente democrática, mas que para garantir a paz e a segurança dos verdadeiros brasileiros que apenas querem curtir e torcer em paz pela nossa seleção e se não fosse pela intervenção do governo federal e do nosso glorioso e patriótico exercito nacional, que hoje vem às ruas não para reprimir, mas sim para garantir a integridade e a liberdade daqueles que realmente são os verdadeiros brasileiros.
Isto é para mim um verdadeiro paradoxo da história, mas quem disse que ela nossa eterna musa a bela e inspiradora Clio, não pensa e assim funciona.

João do Gueto

OBS: Só escrevi isto hoje, porque um fantasma deste meu passado que pensara estar enterrado, saiu de sua tumba para me assombrar na televisão e me fazer perder meu apetite e não conseguir comer uma deliciosa pizza. Que os fantasmas retornem as sua sepulturas e nos deixem viver hoje e poder ser feliz.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

AOS BRASILEIROS DE VERDADE!

A TODA A COMUNIDADE DO SAPÉ

Estamos a dez dias do início da Copa do Mundo e ontem estava no bairro em que nasci e cresci Itaquera.
Presenciei a pintura da rua pelos moradores, preparando a festa para a Copa e a estreia da seleção brasileira e a turma deu uma lição de patriotismo e amor ao país, pintando as ruas com as bandeiras das seleções participantes e mostrando como devemos agir para demonstrarmos o quanto amamos o futebol e a nossa seleção canarinho.
Façam o mesmo vocês meu povo do Sapé, comemorando a Copa com Paz, Alegria e União e colorindo nossas ruas com a s cores de nossa seleção e mostrando ao mundo que os verdadeiros brasileiros somos nós.

CHEGOUA A HORA DE ESSE GENTE BRONZEADA MOSTRAR O SEU VALOR!
                E que venha o Penta!


Prof. Marcos Aurélio- EMEF Brasil-Japão