domingo, 19 de outubro de 2014

UMA VERDADE UTERINA


Certo senhor

Senador e atual candidato

A presidente.

Irá em breve

Olhar por um retrovisor

Do passado.

Sua enorme

E estrondosa derrota

Que em breve virá

Neste próximo

E ensolarado domingo.

E com ela também

 seu bem merecido presente.

Um chocolate

De um amargo sabor

De sua derrota

Embora já decomposto

ao calor de suas inverdades

Ditas e muito bem representadas

Em  teatral cenário

Sob sua marca

de uma ilusória mascara

 cruel e deformada

de lapidado cinismo.

Toda a platéia

Ou melhor

 cidadãos brasileiros

 Jovens ou velhos

e sábios mineiros

hoje, ou melhor,

domingo

Nossas lindas helenas

 de Ítaca quera

tecerão lindos

E eternos tapetes

cor vermelha

de um saboroso

 E delicado perfume.

de uma flor de primaver

La pelas bandas de Itaquera

 colorindo  abençoado chão

 solo quase sagrado

do povão das periferias

Surgirá um ceu

De um intenso e amoroso lilás

Tal qual

a mais bela e cheirosa

Flor de primavera

E das mais longes

e distantes esquinas

Ecoará um  grito

Em alto e estridente som

Em harmonioso e uníssono tom

melodia de um jingle

forrozeado

Sanfona, triangulo e zabumba

Em ritmo

 de Dilma

 de novo 

com a força

e o voto

do povo.

Reeleita nossa presidente

Mulher de Minas

coração valente

Meu sonho

vindo de

 uma verdade

Quase  uterina.

 

João do Gueto

 



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